Política
Marconi defende auxílio a filhos de vítimas de feminicídio
Candidato ao Senado do PSDB participou de entrevista na Rádio Sucesso e apresentou propostas sobre projetos e reformas prioritárias para o Brasil
O candidato ao Senado Marconi Perillo (PSDB 456) participou, nesta segunda-feira, 29/08, de entrevista no programa Jornal da Sucesso, da Rádio Sucesso 98,3 FM. Marconi falou sobre suas propostas e ações que considera prioridade resolver no Brasil, ao lado da apresentadora Ravena Carvalho e do comentarista Dennys Serrano, e respondeu perguntas de ouvintes.
Falando sobre propostas no programa em rede com sete emissoras do interior, e que contou com a participação do vereador e candidato a deputado federal Sandes Júnior, do Progressistas, o tucano disse que acatou sugestão do cantor Zezé Di Camargo para um importante projeto que ajuda para filhos de vítimas do crime de feminicídio.
Marconi disse que o cantor chamou a sua atenção para casos em que o marido assassina a mulher, vai preso e as crianças ficam “à deriva”, sem acolhimento ou amparo. “Ele me pediu para preparar um projeto de lei que garanta uma ajuda, um auxílio para esta criança. Até para alguém buscá-la para criar, um familiar. Achei interessante e já preparei essa minuta de lei. Agradeço ao Zezé por esta sugestão”, disse.
Marconi lembrou que foi de Zezé e seu irmão, o também cantor Luciano, a sugestão de criação dos Credeqs, Centros de Recuperação para Dependentes Químicos, realizada nos seus governos. “Eu busquei criar bons projetos, mas sempre escutei muito as opiniões de pessoas sensatas, que realmente querem o melhor para a nossa sociedade”, disse, sobre as sugestões recebidas.
Saúde
O senadoriável falou também sobre suas propostas para a Saúde. Ele disse que é preciso resolver rapidamente a defasagem da Tabela do SUS. “Há 25 anos o SUS paga o mesmo valor de consultas, internações e cirurgia para os hospitais. Como você quer que um hospital privado receba um paciente, em estado grave ou não, tendo que pagar por aquele procedimento?”, questionou.
Outra urgência, segundo o tucano, é zerar a fila de cirurgias eletivas. “Vamos resolver isso. É preciso que a gente tenha também um limitador legal que possa obrigar o SUS, os governos, os prefeitos, durante um período rápido, a resolverem estas questões”, disse. O ex-governador ainda lembrou que, contraditoriamente, os reajustes da Tabela do Imposto de Renda são anuais.
Geração de empregos
Marconi também falou da necessidade urgente de uma Reforma Tributária. “É preciso, efetivamente, trabalhar, para que a Reforma Tributária aconteça, não prejudicando os Estados e os Municípios, mas desonerando o empreendedor, para que ele possa, em lugar de ficar pagando tributo, gerar emprego”, disse.
Marconi defendeu medidas fortes para geração de empregos, como investimentos em pesquisa e inovação, melhoria da produtividade brasileira e desoneração de impostos. “O Brasil precisa ser um país que atraia capital, que atraia investimentos”, ainda disse. “E tem que ajudar com crédito os pequenos”, disse, defendendo um “casamento” entre Reforma Tributária e crédito barato para que as pequenas e microempresas sobrevivam no Brasil. Ele lembrou que, quando governador, implantou o Banco do Povo e as linhas de crédito da GoiásFomento que beneficiaram milhares de famílias.
Caminhoneiros
Ao responder questionamento de um ouvinte, Marconi defendeu projeto de desoneração de impostos para a categoria dos caminhoneiros e a continuidade de auxílio a esses trabalhadores. “Uma desoneração para valer, para que os caminhoneiros tenham condições de trabalhar e garantir renda para a família”, disse, sobre o que considera “uma profissão insalubre, dificílima”.
Cultura
Ainda respondendo a perguntas dos ouvintes, em relação a propostas na área de Cultura, Marconi diz que há boas leis, mas defendeu um melhoramento. “É preciso que estas leis de incentivo à cultura sejam mais efetivas”, disse, citando as leis Rouanet e a Aldir Blanc. “Precisamos olhar a efetividade e a desburocratização. Facilitar o acesso”, disse, apontando que há dificuldade de se conseguir os recursos. Ele lembrou que, em seus governos, criou a Lei Goyazes e o Fundo de Cultura para fomentar o setor.
Marconi se posicionou contra o voto de legenda e ainda disse que é necessária uma Reforma Política no Brasil para aprimorar a legislação eleitoral. “É um absurdo que o Brasil tenha quase 40 partidos. Isso acaba atrapalhando muito a democracia e sendo o embrião da corrupção”, disse.
Infraestrutura
Na entrevista, Marconi ainda falou de sua luta no Senado para viabilizar projetos como o do Anel Viário em Aparecida e o da extensão do BRT de Brasília até Luziânia, na região do Entorno do DF, e da destinação de recursos do Fundo Financeiro que ajuda Brasília também para a região. Sobre obras públicas, Marconi defendeu “um prazo de tolerância” em relação ao calendário de obras.