Cidades
Instituto Butantã poderá ceder vacinas aos municípios goianos
O presidente da AGM, Paulo Sérgio de Rezende (Paulinho), se reuniu na manhã dessa quinta-feira (10) com o governador de São Paulo, João Dória, e com o diretor do Instituto Butantã, professor Dimas Covas, ocasião em que buscou informações sobre a possibilidade de disponibilizar vacinas contra o coronavirus para os municípios goianos. O instituto, em parceria com a empresa chinesa Sinovac, está na fase final de pesquisa de uma vacina, a Coronavac. Paulinho afirmou que a reunião foi muito importante e proveitosa e que o governador Dória confirmou a possibilidade sim de atender à solicitação da AGM “e tudo fica na dependência da liberação da vacina por parte da Anvisa”. Como se sabe existem controvérsias, classificadas por alguns como politização do tema, entre os Governos Federal e o de São Paulo sobre o uso e a comercialização dessa vacina. A reunião aconteceu nas dependências do instituto quando se discutiu o estágio de pesquisa da vacina. O diretor do instituto informou que, além, da AGM, inúmeras outras associações e centenas de prefeitos já se mostraram interessados na aquisição da vacina. Somente nessa quinta-feira o diretor tem audiências agendadas com representantes de entidades de quatro estados.
O presidente da AGM, Paulo Sérgio, justificou sua iniciativa em buscar essa solução junto ao governo paulista ao fato de que atualmente as populações nos municípios demonstram o interesse de que a vacina chegue o mais rápido possível. Ao mesmo tempo em que as comunidades científica e médica afirmam que a medida mais eficaz para se contornar a pandemia da Covid 19 é a vacina, o Governo Federal estava alheio ao problema e somente nos últimos dias é que se manifestou sobre o assunto, demonstrando interesse em executar um Plano Nacional de Vacinação. Vários prefeitos goianos mostraram-se preocupados com o problema e sugeriram a busca de uma alternativa para a obtenção da vacina.
Paulinho também lamentou o surgimento de críticas à iniciativa da AGM afirmando que “não se deve no momento politizar esse assunto. O problema é grave e a população aguarda com ansiedade a chegada da vacina. Não podemos cruzar os braços enquanto se aguarda decisões em instâncias superiores”. Salienta que desde o início da pandemia, convocados pelo Governo do Estado, “os prefeitos aderiram ao chamamento, adotando todas as medidas sugeridas pelas autoridades de saúde, inclusive com o fechamento do comércio. Estamos todos juntos na busca da melhor solução”, salientou.