Aparecida de Goiânia

HMAP recebe reconhecimento da Organização Nacional de Acreditação pela qualidade e segurança na assistência

A unidade foi acreditada no nível 1, atendendo 100% dos requisitos, que englobam uma assistência segura, estrutura adequada e experiência do paciente

O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP), unidade da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), construído e mantido pela Prefeitura e administrado pelo Einstein, foi certificado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) por atender padrões de qualidade e segurança na assistência reconhecidos internacionalmente.

O secretário municipal de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães, enfatiza que o HMAP representa o modelo de assistência que o prefeito Leandro Vilela quer para toda a cidade: “Nossa meta é a de ofertar à população atendimentos de alto nível com profissionais treinados e em espaços adequados, humanizados e tecnológicos. O HMAP já oferece isso e vamos continuar avançando. A certificação ONA é mais uma etapa desse esforço permanente.”

De acordo com Milainy Batista, gerente de qualidade e segurança do HMAP, obter a ONA era um compromisso do Einstein desde o início da gestão da unidade. “Trabalhamos rigorosamente para oferecer um atendimento que visa a segurança do paciente e realizar uma gestão que reforça uma cultura voltada à melhoria contínua”, explica.

A análise dos processos implementados no HMAP realizada pela equipe da ONA contemplou todas as áreas do hospital, desde a assistência até as áreas de apoio, como manutenção, almoxarifado e recursos humanos. A unidade foi acreditada no nível 1, atendendo 100% dos requisitos, que englobam, por exemplo, uma assistência segura, estrutura adequada, estabelecimento de planos de contingência para a continuidade dos serviços e experiência do paciente. O certificado é válido por dois anos.

Para Milainy, o compromisso e a experiência do Einstein com a implementação de iniciativas que visam a melhoria da qualidade e segurança dos serviços prestados aos pacientes e do cuidado com os profissionais de saúde foi essencial para que o HMAP também obtivesse a acreditação. “A troca de experiências e conhecimentos entre os profissionais que atuam tanto nas unidades públicas administradas pela organização como nas privadas contribui para o aprimoramento do trabalho realizado em diferentes contextos e cenários”, afirma. O Einstein gere, ao todo, 20 unidades públicas que têm a acreditação ONA – destas, 16 são unidades de atenção primária e 4 são hospitais.

Diretor regional do Einstein em Goiás, Felipe Piza destaca que a conquista é um sinal de maturidade institucional. “Ganha o hospital, por ter conseguido desenvolver segurança nos processos e na gestão, e ganha a população, que sabe que pode contar com um serviço de qualidade”. Ele lembra, ainda, que o trabalho não para por aí. “Seguimos comprometidos em entregar o melhor cuidado para a população de Aparecida e de todo o Estado”, conclui.

Sobre o HMAP

O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP) foi inaugurado em dezembro de 2018 e é o maior hospital do Estado feito por uma prefeitura. Administrado pelo Einstein desde junho de 2022, foi construído numa área superior a 17 mil metros quadrados, onde atua com mais de 1.100 colaboradores para o atendimento de casos de alta complexidade, incluindo hemodinâmica e cirurgia bariátrica, além de várias especialidades cirúrgicas e diagnósticas. A estrutura contempla 10 salas de cirurgia e 235 leitos operacionais, sendo 10 de UTI pediátrica, 39 de UTI adulto, 31 de enfermaria pediátrica, e 155 leitos de clínica médica/cirúrgica.

Trata-se da primeira operação de hospital público feita pelo Einstein fora da cidade de São Paulo. Nos primeiros seis meses de gestão, as filas de UTI da unidade foram reduzidas consideravelmente e a capacidade de atendimento dos leitos, dobrada. Já as longas filas de espera para cirurgias eletivas foram diminuídas em menos de um ano, feito alcançado graças a iniciativas como mutirões cirúrgicos, que priorizaram demandas urgentes. Nos primeiros seis meses de gestão Einstein, o tempo de permanência dos pacientes no hospital também foi reduzido de 9,5 para 5 dias. Em relação à mortalidade, em junho de 2022 a taxa era de 15,33% e, seis meses depois, de 3,6%.

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