Câmara de Aparecida de Goiânia
André Fortaleza cobra pagamento das horas extras da Guarda Civil Municipal
Presidente da Câmara afirmou que Prefeitura não pagou o que foi trabalhado durante o “Aparecida é Show”
Logo no início da Sessão desta quarta-feira, 16, e fazendo uso da tribuna, o Presidente André Fortaleza direcionou seu discurso à Guarda Civil Municipal (GCM) ao tratar sobre o calote que a Prefeitura teria dado na corporação em relação às horas extras realizadas durante as festividades do aniversário da cidade. O Presidente lembrou que já alertava sobre isso na época do evento.
Segundo notícias de ontem, a categoria afirma que não recebeu horas extras de trabalho no Aparecida é Show e que já tentou diálogo com o prefeito em quatro oportunidades, sem sucesso
Fortaleza continuou explicando que foi feito um compromisso com os Guardas, por parte da Prefeitura, e que não foi cumprido. Também pontuou que a Administração Municipal até o momento não enviou nenhuma matéria que beneficie a categoria, apesar de também ter saído em veículos de comunicação que a Prefeitura teria dito que um projeto de lei seria encaminhado para a Câmara Municipal para que seja autorizado o pagamento dos plantões e horas complementares da categoria.
André tratou como absurdo o que estão fazendo com a GCM e também classificou como desatino o contrato das viaturas para a corporação.
O líder do legislativo concluiu cobrando da própria Câmara, reforçando que ela não pode ser omissa com uma importante categoria da estrutura municipal.
O líder do prefeito na Câmara, vereador Isaac Martins, reconheceu que a informação de que já havia chegado na Câmara um Projeto tratando das horas extras é equivocada, mas que o pagamento será, sim, realizado, e que o Projeto que dará legalidade a esse pagamento será enviado na semana que vem.
O Presidente André lamentou que a situação tenha durado mais de três meses e até hoje a matéria não foi elaborada.
Por fim, o vereador Leandro da Pamonharia comentou que não é de hoje que a Guarda vem enfrentando dificuldades, afirmando que a corporação está sucateada, sem condições ideais de trabalho.