Educação
Acadêmicos de Direito da Unifan fazem apresentação teatral de um júri simulado para alunos do Colégio de Aplicação Alfredo Nasser
A apresentação aconteceu no auditório do Centro Universitário Alfredo Nasser na manhã desta sexta-feira (18). O público era formado por alunos e professores do ensino médio do Colégio de Aplicação Alfredo Nasser.
A riqueza de detalhes e o bom desempenho dos acadêmicos chamaram a atenção dos presentes, que acompanharam a encenação de um júri, com direito a um roteiro previamente elaborado pelos alunos do curso de Direito.
Para se chegar ao tão esperado momento da encenação os acadêmicos desenvolveram um trabalho de pesquisa científica em sala de aula, com alguns instantes de intervenção do professor. Em seguida, após apresentações prévias e acompanhamento do professor, todo este conteúdo está pronto para ser direcionado ao público externo, que não o ligado ao curso de Direito, nas mais diversas atividades lúdicas: teatro, julgamentos simulados, exposições, respeitando-se sempre a criatividade do aluno. A exposição dessas atividades dá-se em várias comunidades, como escolas de ensino fundamental e médio, casas de acolhimento, abrigos etc.
Segundo explica o professor Dyellber Araújo, coordenador geral da disciplina Prática Curricular de Extensão, do Instituto de Ciências Jurídicas da Unifan, “mais que um evento, trata-se de um projeto de estudo sério desenvolvido como disciplina curricular, portanto obrigatória e inserida desde o primeiro e indo até nono período do curso Direito”.
A atividade, de acordo com o docente, iniciou-se no primeiro semestre de 2022, mas as Práticas Curriculares de Extensão (PCE,s) passaram por um processo de maturação diante de várias reuniões entre coordenadores e professores do curso de Direito da Unfan, unidades Aparecida de Goiânia, Pontalina e Casanova/BA, desde 2020.
As PCE,s têm como foco trabalhar com metodologias ativas, de modo que é o próprio aluno que vai tomando frente ao conteúdo da disciplina. Neste caso, o professor tem a função transmitir o tema a ser discutido na PCE e depois orienta-los com conceitos prévios. Mas, a medida em que os alunos vão estudando por si mesmos, todo o conteúdo acaba por ser melhor recepcionado por eles.
“Por ser algo inédito nos cursos de Direito de Goiás, acredita-se que com as PCE’s torna-se perfeitamente possível o desenvolvimento de atividades de extensão, de maneira que os alunos usufruam de um método diferente de aprendizagem e ao mesmo tempo se alcance outras comunidades, inclusive, distantes do centro universitário, mas que acabam por ser acolhidos a esse papel social das instituições superiores de ensino, no qual o Direito tem papel fundamental de busca por este modelo de consciência social”, finaliza o professor Dyellber Araújo.
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