Goiânia
Em ato de posse dos novos diretores da Escola Judicial de Goiás (Ejug), presidente do Tribunal de Justiça destaca parceria com a Prefeitura de Goiânia
Desembargador Carlos França empossa desembargadores Jeronymo Pedro Villas Boas e Edson Miguel como diretor e vice-deiretor da Ejug, em solenidade realizada no Salão Nobre da Presidência do TJGO. Escola tem como objetivo aprimoramento técnico e humano de magistrados e servidores do Poder Judiciário
Ao empossar os novos diretores da Escola Judicial de Goiás (Ejug), em ato realizado na manhã desta segunda-feira (19/06), o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, destacou a parceria institucional com o prefeito Rogério Cruz, que se dá desde o início de seu mandato.
Em seu discurso, logo após dar posse aos desembargadores Jeronymo Pedro Villas Boas e Edson Miguel, como diretor e vice-diretor da Escola Judicial de Goiás, o desembargador Carlos França saudou o chefe de gabinete e secretário particular do prefeito, José Firmino, que representou Rogério Cruz no evento. “Leve ao prefeito, José Firmino, nossos agradecimentos pelo apoio de sempre, e pela parceria”, afirmou.
Em entrevista, José Firmino disse que a parceria da Prefeitura de Goiânia com o Judiciário goiano se dá desde o início da gestão do prefeito Rogério Cruz. “É importante essa parceria entre a prefeitura e o Poder Judiciário, porque beneficia todos os goianos e, principalmente, os goianienses”, destacou Firmino, ressaltando que o prefeito entende como importante não só a parceria com o Tribunal de Justiça, mas com os demais órgãos governamentais, o que beneficia os goianienses.
“O prefeito trabalha para trazer melhorias para a cidade, para a população goianiense, e essa parceria segue até o final do seu mandato”, pontuou José Firmino. Para ele, os novos diretores da Ejug desenvolverão um importante trabalho à frente da Escola Judicial.
Em seu discurso de posse, Jeronymo Villas Boas afirmou que a Ejug passou por transformação que alterou pontos significativos da Escola. Citou inovações que disse considerar importantes, como a disciplina sobre a biblioteca da entidade, que passa por reforma, a contar com novos cinco mil livros doados, e implementação de mudanças na plataforma digital, de modo a criar módulo que permita a autoedição de livros e publicação de teses de doutorado, mestrado e outras especializações.
A resolução também prevê criação da Revista Jurídica da Ejug, denominada Goyazes, que trará em sua capa, na primeira edição, a indígena Caiapó Daniela da Cunha, que viveu entre os séculos 18 e 19, e que foi a primeira mulher goiana a ter inserção política na construção do Estado de Goiás.
O presidente do TJGO afirmou que, com a posse dos novos diretores da Ejug, o Tribunal de Justiça se engrandece, por dispor de uma escola de aprimoramento de magistrados e servidores. “É de importância ímpar, porque cuida de dar sequência à gestão da Escola Judicial e, por isso, depositamos uma expectativa grande nesse caminhar na Ejug”, pontuou Carlos França.
Missão
Criada por força da Resolução nº 40, aprovada pela Corte Especial no dia 26 de agosto de 2015, a Escola Judicial de Goiás (Ejug) tem por missão desenvolver os magistrados e servidores do Poder Judiciário do estado, visando aprimoramento técnico e humano de forma a impactar positivamente na qualidade da prestação jurisdicional.
O artigo 1º, da Resolução nº 40/2015, traça em linhas gerais os objetivos da Escola, quais sejam, a implementação de cursos oficiais para ingresso, a formação inicial e o aperfeiçoamento de magistrados e servidores do Judiciário Estadual, além de cursos de pós-graduação abertos a operadores de Direito, dentre outros cursos, simpósios e palestras, observando-se a orientação da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
Em linhas mais amplas, a Ejug é responsável por transmitir os valores preconizados pela instituição a todos os funcionários do Poder Judiciário, trazendo mais ética e responsabilidade para o serviço público; capacitar e atualizar magistrados e servidores da área-fim, com o objetivo de elevar a qualidade da produção do Judiciário de Goiás; e profissionalizar a área administrativa, de forma a aperfeiçoar as rotinas corporativas, com mais eficiência, qualidade e transparência.