Política
“Eu respeito a decisão do eleitor. Mas ele está medindo o risco de votar no nosso adversário”, afirmou Vanderlan em sabatina do Jornal O Popular
O candidato do PSD diz que tem percebido nas ruas o sentimento de dúvida dos eleitores em relação a manter o voto em alguém que está em estado grave no hospital
“Eu respeito a decisão do eleitor. Mas ele está medindo o risco de votar no nosso adversário”, afirmou Vanderlan Cardoso (PSD) em sabatina do Jornal O Popular nesta quarta-feira, 25/11, ao se referir ao fato de que tem percebido nas ruas o sentimento de dúvida dos eleitores em relação a manter o voto em Maguito Vilela (MDB), que está em estado grave no hospital há mais de um mês.
O candidato do PSD acredita que é possível virar a eleição, pois no primeiro turno eram 16 concorrentes e ele conseguiu ir para o segundo turno. “Há possibilidades de virar. Sou um otimista, então já me considero um vitorioso de ter sido escolhido por quase 25% da população e agora tenho certeza que mais gente conheceu nossas propostas”.
Em relação a oportunidades de participar de sabatinas como a do jornal O Popular, Vanderlan lembra que o candidato a vice do MDB não quis aproveitar. “Ele não aparece para o eleitor, não debate. O meu vice, Wilder Morais, me representa em agendas que não posso comparecer. Ele sabe sobre o nosso Plano de Governo, sabe nossas propostas e trouxe diversos projetos”.
De acordo com Vanderlan, o eleitor está confuso sobre quem é o vice da campanha do MDB e começou a se questionar sobre quem é o verdadeiro candidato do MDB. “Eu não tive com quem debater neste segundo turno. A administração de Goiânia é coisa séria e o eleitor quer saber em quem está votando”.
Outro ponto que o candidato do PSD tem apresentado aos goianienses são os apoios. “Eles estão escondendo alianças que fizeram com o PT, desde o primeiro turno. Existem dois MDB: o de Iris e o dos Vilela, que tem apoio do PT. O Iris decidiu ser prefeito, após o rombo deixado pela aliança MDB e PT na prefeitura de Goiânia e isso não pode voltar a acontecer na nossa cidade”.
Segundo turno
“Nosso questionamento é sobre os motivos de esconder os aliados. O Daniel Vilela disse que não queria o apoio do PT. Por que ficam nesse jogo de esconde-esconde? A campanha esconde os aliados o tempo todo. É isso o que eu questiono. Eu nunca escondi quem são meus aliados. O governador Ronaldo Caiado, Vilmar Rocha, o ex-deputado Simeyzon, a ex-candidata a prefeita de Goiânia, Dra. Cristina”, pontuou Vanderlan.
O candidato da Coligação Goiânia em um Novo Momento ainda destacou que, além de todos os partidos da coligação, do deputado Thiago Albernaz, do Solidariedade, e do próprio MDB, com o Senador Luiz do Carmo e do deputado estadual Bruno Peixoto, ganhou mais reforços no segundo turno com a participação do vice-governador Lincoln Tejota (Cidadania) e dos ex-candidatos a prefeito Dra. Cristina (PL), Virmondes Cruvinel (Cidadania) e Samuel Almeida (PROS).
O movimento Sou Iris, Voto Vanderlan também ganhou forças no segundo turno. Lideranças tradicionais do MDB fizeram ato em apoio ao candidato do PSD na última semana, que não vê contradição no apoio. “As críticas à gestão são pontuais. Tem áreas que precisam ser melhoradas na cidade. Eu respeito o passado. Vamos terminar as obras que têm em andamento, e avançar em outras áreas, como a saúde e a social”.
Propostas
“Poderão ser construídos diversos Polos de Desenvolvimento, em todas as regiões de Goiânia. E serão construídos em áreas da prefeitura, do governo estadual e também em áreas particulares, podendo ser feitas por meio de parcerias. Há diversas áreas livres em Goiânia. E diversas empresas terão incentivos fiscais em Goiânia, como redução de impostos”, explicou Vanderlan a respeito da sua principal proposta para geração de emprego e renda na cidade.
O candidato do PSD acredita que a instalação das regionais administrativa nas sete regiões da cidade darão comodidade para a população, com prestação de serviços da prefeitura e parcerias com outros entes, como o Governo do Estado e o Governo Federal, com recursos e estruturas. “Assim vamos cortar custos, vamos diminuir a lotação do transporte público, já que as pessoas vão trabalhar mais perto de casa”.
Vanderlan também propõe ações que vão ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social, como a isenção na conta de água para famílias que consomem menos de 10m³ de água por mês, para não pagarem, durante a pandemia, contas da Saneago. Isso vai beneficiar cerca de 70 mil famílias em toda a cidade. Outro benefício será o auxílio emergencial de R$ 300,00 para cerca de 25 mil famílias que já estão no CadÚnico.
“Goiânia recebeu quase R$ 200 milhões do governo federal, com a nossa ajuda no Senado, de recursos especificamente para Covid. E esse valor será usado para auxiliar estas famílias. Também vamos vacinar as pessoas em Goiânia. Se vier uma definição de obrigatoriedade de vacinação do governo federal, por exemplo, não temos o que fazer. Mas faremos uma campanha educativa para que as pessoas participem da vacinação”, destacou o candidato.
Vice
“Ao contrário do que tem feito a campanha do nosso adversário, eu não faço jogo de esconde-esconde com meu vice Wilder Morais. Ele terá papel fundamental em nossa gestão. Ele não terá papel figurativo, pois ele entende de gestão. Inclusive, trouxe diversos projetos para o nosso Plano de Governo, como a revitalização do Centro e a construção da Cidade Cultural”, frisou Vanderlan.
Um dos projeto trazidos por Wilder é a revitalização do Centro de Goiânia. “Hoje, muitos dos prédios do Centro não pagam impostos, pois não têm condições, pelo alto valor. É melhor que eles paguem menos, mas paguem, do que não pagarem nada. Queremos fazer do Centro uma grande área comercial novamente, além do incentivo para um centro gastronômico. Também vamos incentivar a área cultural na Região”, finalizou Vanderlan.