Aparecida de Goiânia

Aparecida de Goiânia adia a decisão de fechar bares, restaurantes, distribuidoras e similares

O Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 reuniu-se por videoconferência, na tarde de ontem, para discutir questões de combate à transmissão do coronavírus em Aparecida de Goiânia. Durante o encontro, representantes da comissão decidiram adiar medidas restritivas ao comércio que vende bebidas alcoólicas município depois que o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos),sinalizou a revogou o decreto que obrigava bares, restaurantes, distribuidoras de bebidas e simulares a fecharem as pontas mais cedo, visando evitar o avanço da contaminação da doença na capital.

A proposta, inicialmente, era seguir a igual ao decreto de Goiânia e proibir que bares e distribuidores comercializassem bebidas alcoólicas depois das 23 horas. Além do secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães,presidente do comitê participaram da reunião representantes do Ministério Público de Goiás, o Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de Goiás (Sinditur-GO), OAB e outras entidades – entre elas, a Associação Comercial e Industrial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (ACIRLAG).

No último dia 26, o governador Ronaldo Caiado (DEM) assinou decreto estadual determinando a proibição de venda de bebidas alcoólicas em bares, restaurantes, distribuidoras de bebidas e similares, entre às 22 horas e às 6 horas da manhã em todo o Estado de Goiás. A medida tem por objetivo reduzir o aumento do número de contaminação provocado pela Covid-19 e, consequentemente, a diminuição de mortes pela doença.

O Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 em Aparecida de Goiânia, inicialmente, propôs prorrogar a decisão para a próxima semana, quando o cenário da contaminação pela doença seria avaliado novamente. O Sinditur-GO, com o apoio da ACIRLAG, se posicionou contrário à prorrogação. O Ministério Público , Câmara Municipal a OAB apoiaram a ideia e o comitê decidiu prorrogar o decreto que proibiria a venda de bebidas alcoólicas no município no período noturno.

Contudo, ficou definido que é preciso reforçar a cobrança para que os proprietários e frequentadores de bares, restaurantes, distribuidoras e similares cumpram todos os protocolos para conter o avanço da doença, como impor o uso de máscara, álcool em gel a respeito ao distanciamento. “Reforçamos a necessidade de que empresários e proprietários desses estabelecimentos cumpram todas as determinações”, disse o presidente da ACIRLAG, Maione Padeiro.

Segundo ele, é preciso ter um maior controle para evitar a expansão da transmissão do coronavírus no município. “Se não houver redução, não está descartado a implantação de um lockdown em Aparecida de Goiânia”, avisou, explicando que a população precisa se conscientizar que estamos em um momento crucial e que não tem vacina para toda a população aparecidense.

O Comitê de Enfrentamento ao Covid-19, ao lado de todos os envolvidos, irá acompanhar o cenário nos próximos dias. Se, conforme explicou Maione, houver a contribuição de todos no sentido e reduzir o número de transmissão, não haverá necessidade de se impor um decreto municipal restringindo à venda de bebidas alcoólicas no município. “Precisa haver o comprometimento e responsabilidade de todas as pessoas”, disse.

“É preciso evitar aglomerações, usar a máscara e álcool em gel para evitar a contaminação da Covid-19”, destacou Maione, acrescentando que a ACIRLAG tem se posicionado contrário à imposição de horário para fechamento de bares, restaurante, distribuidoras e similares em Aparecida de Goiânia.

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