Aparecida de Goiânia

Moradores conferem novidades e atrações da Feira da Igualdade e do Artesanato de Aparecida

Com música, dança e comida boa a feira passa a ser realizada aos sábados

Nem a forte chuva que caía no fim da tarde deste sábado, 05, desanimou as pessoas que visitavam a Feira da Igualdade e do Artesanato (FIARTE), realizada no Centro de Artes e Esportes Unificados Orlando Alves Carneiro (Céu das Artes), no setor Cidade Vera Cruz, para conferir as novidades da programação cultural no espaço. A feira que era realizada todas as quintas-feiras, passa então a funcionar aos sábados, sempre com novidades na programação, das 17h às 21h.

Voltada para o artesão aparecidense em geral, mas principalmente para o empreendedor afro de Aparecida, a FIARTE é promovida pela Secretaria de Cultura em parceria com a Secretaria de Articulação Política, por meio da Coordenadoria de Igualdade Racial, e tem como objetivo resgatar a cultura das comunidades tradicionais, bem como o desenvolvimento e fortalecimento dos artesãos.

É a nossa missão enquanto poder público levar diversão, lazer e entretenimento aos moradores de Aparecida. Além de evidenciar nossa cultura e nossa arte. E a Fiarte é mais um projeto para dar palco as vertentes artísticas, e não somente à música que na maioria das vezes é que mais tem espaço pra mostrar o talento das pessoas. Este espaço é então o palco para o segmento dos artesãos, animadores, cantores e dançarinos. E é, acima de tudo, uma feira cultural de produtos típicos e originais de Aparecida para todos os aparecidenses”, explica o superintendente de Cultura, Weyder Moreira.

Na noite deste sábado os visitantes e expositores aproveitaram apresentações culturais como show de calouros com palco aberto para apresentações espontâneas, show musical profissional e pista de dança com DJ, além de recreação infantil com pinturas no corpo.

No espaço, as crianças se divertiam com pinturas feitas no corpo
Foto – Enio Medeiros

Durcilene Lopes de Sousa, 43, ficou sabendo das novidades e não perdeu a oportunidade de conferir de perto a programação. “Estou gostando daqui (da feira) das danças, é a primeira vez que venho na feira, mas já faço dança de salão aqui no espaço. Já participo de muita coisa e gostei muito daqui”, comenta.

Rubens Veríssimo do Nascimento, 56, elogia o serviço desenvolvido pela Secretaria de Cultura. “Acho uma iniciativa muito assertiva, da Prefeitura e da Secretaria de Cultura em trazer esse espaço pra comunidade. Estão de parabéns. Inclusive eu e minha esposa já fizemos dança de salão aqui. O que a gente sabe de dança de salão a gente aprendeu nesse espaço” disse o morador do setor Mansões Paraíso.

Expedita Luzia Silva e Souza, 24, acompanhou a filha Emily, 4, na apresentação de balé com outras crianças que participam das aulas oferecidas no espaço ao longo da semana. “É um incentivo para as crianças, a gente sempre começa por baixo, então acho legal o que ela faz com as crianças e a prefeitura ainda dá o espaço e acho muito legal”, disse.

A pequena Emily Esther Pereira, 6, apresentou em grupo uma coreografia de balé
Foto – Enio Medeiros

Feira de artesanato – Além das apresentações, os visitantes também puderam conferir stands de esculturas, telas plásticas, roupas, bijuterias, artesanatos, comidas típicas e diversos produtos artísticos. Durante as feiras, sempre haverá um palco cultural montado para realização de palestras, oficinas, apresentações artísticas como capoeira, dança, poesias e teatro.

Foto – Enio Medeiros

Na feira, 60 expositores selecionados mediante identificação étnica e reconhecimento cultural, expõem seus produtos que destacam fatores históricos e artísticos das comunidades tradicionais, como Matrizes Africanas, Haitianas, Indígenas, Ciganas, Ribeirinhas, Baianas de Acarajé, Quilombolas, dentre outras.

Segundo o secretário de Cultura de Aparecida, Avelino Marinho, a feira é um meio de economia criativa que fortalece o turismo regional, uma vitrine da regionalidade aparecidense que evidencia sua arte e tradições.

“O objetivo é “incentivar o empreendedorismo, dar oportunidade de ampliar a renda dos artesãos e dos demais expositores, movimentar a economia do município e ao mesmo tempo promover cultura, arte e lazer para a comunidade local e os visitantes”, ressaltou.

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